Nicolás Maduro decretou que, para combater a fome, qualquer pessoa pode ter que atuar na agricultura de maneira forçada.
Na última quinta-feira (28/07), o governo da Venezuela, sob a batuta de Nicolás Maduro, decretou que funcionários do setor público e do setor privado podem ser forçados a trabalharem no campo na tentativa de amenizar o desabastecimento, a falta de produtos, alimentos e a fome no país de acordo com a agência EFE. Com uma economia baseada no petróleo, a Venezuela sente o impacto da baixa no valor do líquido negro no mercado internacional, além de erros e posturas econômicas ao longo de mais de uma década que estão fazendo o país se ajoelhar e seus cidadãos estarem quase passando fome.
Decreto
Muito criticado por órgãos internacionais como a Anistia Internacional, por exemplo, o decreto publicado no último dia 28 de julho estabelece que cidadãos que trabalham em órgãos públicos ou empresas privadas poderão ser obrigados a trabalharem no campo por um período de 60 dias ou mais. Mesmo que sejam deslocados para fazendas e campos, os funcionários devem continuar recebendo o seu salário normalmente e não podem ser demitidos.
Absurdo
Para a Anistia Internacional o decreto do governo venezuelano é equivalente a trabalho forçado (leia-se escravidão – volta ao passado). Sim, o governo socialista de Maduro fracassou e o país amarga uma crise econômica, política e social sem precedentes. Recentemente os venezuelanos foram autorizados a ultrapassarem a fronteira com a Colômbia para poderem fazer compras, bem como alguns têm ido para o estado brasileiro de Roraima em busca de alimentos e produtos básicos como papel higiênico e absorventes femininos.
Carreira em Risco
Muitos cidadãos venezuelanos com formação em áreas específicas estão abandonando suas carreiras e fugindo do país. Em Portugal, por exemplo, são vários os casos de advogados, arquitetos, jornalistas, comerciantes e empresários que largaram tudo para trás e voam para a Europa em busca de uma vida com segurança e liberdade.
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