O mercado asiático tem se mostrado cada vez mais promissor. Além da alta taxa de inovação, o mercado financeiro tem crescido consideravelmente, superando as barreiras provocadas pela Covid 19.
*Texto de Amanda Corrêa e João Paulo Marinho.
Quando pensamos no mercado asiático, pensamos em todas as suas diferenças culturais e em como o mercado de trabalho é levado a sério nesta região. A princípio, pode ser bastante impactante, mas vale lembrar que esse é um mercado em grande expansão, onde há grandes investimentos na área da tecnologia, além de ser um mercado estratégico, onde operam as maiores empresas e bolsas do mundo.
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Mercado asiático: últimas atualizações
Falar do mercado asiático sem antes entender o atual momento em que se encontra uma de suas maiores potências, a China, é quase impossível. Não só por toda a importância que esse país tem para todo o mundo, quando se trata de mercado financeiro, mas também pelo impacto gerado pelas últimas atualizações sobre a situação dos casos da pandemia do Covid-19, que só aumentam no país, e como isso pode impactar o mercado global.
China tem vivido um novo aumento no número de casos de Covid-19 e a forma como as autoridades sanitárias do país tem lidado com essa situação tem estampado manchetes do mundo todo, com muitos confinamentos coletivos e obrigatórios. Todavia, essas atualizações diárias têm causado grande preocupação no mercado financeiro, uma vez que a recuperação da economia e do mercado imobiliário, abalados pela pandemia, tende a ser bem mais lenta do que previam os economistas.
O que tem ocorrido é que, com as especulações de que o mercado chinês deverá demorar mais do que o previsto para se recuperar, as ações do país asiático têm caído. Isso acende um alerta para os investidores, fazendo a roda da economia chinesa girar ainda mais devagar.
O contraponto de todo esse cenário é que o mercado chinês, assim como o mercado asiático como um todo, tem demonstrado ser mais forte e de ágil recuperação do que os especialistas conseguem prever. A notícia boa é que isso abre um leque de oportunidades para quem pensa em investir em uma carreira profissional em uma das potências asiáticas, ou até mesmo para quem está planejando uma mudança para algum dos países da região.
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Entenda se vale a pena migrar para o mercado asiático
Defendida por muitos especialistas como o continente do século XXI, tanto por dados demográficos, quanto por termos econômicos, a Ásia concentra cerca de 60% da população mundial. Com um mercado dessa proporção, economistas preveem que, em 2030 ,sejam gastos, por parte dos consumidores, algo em torno de 32 bilhões de USD por ano. Só para se ter uma ideia, isso equivale a cerca de 43% do consumo mundial.
Outro fator que torna esse um mercado muito propício para imigração é a alta taxa de inovação, comprovada por dados divulgados pela ONU, que apontam um recorde de solicitações de pedidos de propriedade intelectual, sendo esse recorde impulsionado pela Ásia.
Com alta de 3,6% em relação ao ano anterior, o continente ultrapassou a marca de dois terços do número global. Representando 67,6% dos pedidos de patente. Isso é explicado pela forte atividade econômica e de inovação da China e da Índia, com mais de 5,5%, seguidas pela Coreia do Sul, que aumentou em 2,5% o número de registros.
O mercado asiático, mesmo com todas as restrições vividas por uma de suas maiores economias, tem mostrado ao mundo que sabe onde e como agir para sair de momentos de insegurança econômica.
Um exemplo de movimentos para demonstrar ao mundo que a economia chinesa continua sólida foram as declarações do presidente chinês. O presidente comprometeu-se a atrair mais capital estrangeiro, fazendo crescer a economia do país.
Diante das declarações do líder do país, é possível ver que a China está pronta para receber, tanto novos investidores, quanto investir no mercado, para que os que já atuam no país continuem a crescer. O momento é considerado, por muitos especialistas, como um dos mais propícios para quem deseja investir no país.
As declarações do presidente chinês reforçam que o país deve fazer investimentos no sentido de atrair novos parceiros de negócio. Gerando, também, novas oportunidades para quem deseja se lançar no mercado de trabalho do país asiático. Principalmente se você é um profissional da área de tecnologia, de relações exteriores e do financeiro.
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Saiba como funciona o mercado asiático
O mercado de trabalho na Ásia tem algumas curiosidades e diferenças, em relação ao mercado de trabalho brasileiro. Começando pelo fato de ser usado mais e-mails para se comunicar do que o telefone. De forma geral, a comunicação profissional será sempre priorizada no e-mail, isso pode ser explicado pelo fato de que os asiáticos se sentem mais à vontade escrevendo do que falando.
O chefe, ou líder, tem sempre razão. Logo, não se questiona algo que foi pedido por eles, isso é algo que vem enraizado na cultura asiática. Ao haver um grande respeito às hierarquias, isso também será refletido no ambiente de trabalho. Há uma grande oportunidade de aprendizado nessa forma deles agirem, pela qual o respeito e as relações de trabalho caminham juntos.
Queremos destacar, também, alguns pontos importantes para quem pensa em imigrar para o mercado asiático, além de falar sobre como é a relação de trabalho nesses países.
Direitos trabalhistas
Bem diferente do Brasil, os direitos trabalhistas nos países asiáticos não contemplam muitos benefícios. A começar pelas férias, em que o descanso só é concedido em 5 dias no ano, sem contar os feriados. Já para as datas comemorativas, destacamos que nem todo feriado é motivo para não ir ao trabalho.
São concedidas apenas 11 celebrações em datas especiais para que o trabalhador tenha o descanso. Um detalhe muito importante é que, na maioria dos países, não há um salário mínimo definido para toda categoria. O piso e as remunerações base são definidos pelos sindicatos de cada categoria e de cada província.
Para casos de demissão, as empresas devem pagar, obrigatoriamente, uma indenização, que seria o equivalente ao aviso prévio do Brasil. O que representa, em média, um mês de trabalho, isso levando em consideração a média salarial. Já em relação à licença maternidade, as mulheres têm direito a gozar de um período de apenas três meses remunerados.
Outra curiosidade sobre os direitos trabalhistas, é que o funcionário tem garantido o direito de um período maior de férias, de acordo com o tempo de serviço prestado àquela empresa.
Por exemplo, se o funcionário estiver na mesma empresa por até 10 anos, ele tem 5 dias a mais acrescidos ao seu período de férias; 10 dias, se trabalhar de 10 a 20 anos na mesma empresa e 15 dias, caso trabalhe há mais de 20 anos no mesmo lugar.
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Carga horária de trabalho
Seguindo as leis trabalhistas do país, as cargas horárias são limitadas a 8 horas por dia e 44 horas semanais. Em caso de horas excedentes, é exigido o pagamento de horas extras, sendo que elas não podem ultrapassar 36 horas mensais.
Isso é o que está garantido por lei e por contrato de trabalho. Entretanto, o que torna difícil a fiscalização por parte das autoridades, é que países como a China, por exemplo, não participam de muitos dos tratados internacionais, tornando mais difícil assegurar que essas cargas horárias sejam respeitadas.
Benefícios e Salários
Os trabalhadores têm sua atividade laboral assegurada por meio de contrato de trabalho e esse será regido pelo sindicato da categoria e da província de onde está situada a empresa. Não há seguro desemprego e contribuições, como o equivalente ao FGTS do Brasil. Como mencionado anteriormente, a licença maternidade é garantida, o período é de 90 dias, com remuneração garantida nesse intervalo de três meses.
Profissões que mais contratam no mercado asiático
Assim como em todo o mundo, existem carreiras que são mais valorizadas pelo mercado de trabalho e, no mercado asiático, não seria diferente. Os profissionais de algumas áreas específicas e capacitados para exercer essas funções irão encontrar muitas oportunidades nesse mercado, que vem crescendo a cada ano.
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TI – Tecnologia da Informação
Os profissionais dessa área têm um oceano de oportunidades, sem falar dos salários, que são os mais atrativos. Dependendo da sua experiência e dos seus cursos específicos, poderá ter ganhos bem acima da média.
Um dos setores que mais empregam profissionais dessa área é a saúde. Com o aumento da demanda por instalações médicas, também haverá a necessidade de um monitoramento dos equipamentos médicos tecnologicamente avançados. Os profissionais de TI são os responsáveis por manter todo esse ecossistema funcionando, juntamente com os profissionais da saúde.
Conforme dados da Mordor Intelligence, especialistas esperam que o mercado de TI de saúde, na Ásia, registre um aumento de 8,5% em demanda por esses profissionais, de 2021 a 2026. Tornando esse um dos melhores momentos para quem deseja investir nessa carreira e aproveitar esse excelente momento de ascensão.
Comércio Exterior e Logística
O mercado asiático possui uma grande exportação para o resto do mundo, então, os profissionais que trabalham com comércio exterior, ou logística, e que falam inglês possuem boas chances de trabalho.
Quanto mais idiomas falar e mais técnicas de vendas tiver, melhor para o candidato. É importante, também, pesquisar bastante sobre a cultura de trabalho e respeitar o ambiente corporativo mais formal.
Medicina
Os países asiáticos têm grande tradição na arte da medicina tradicional e esse tem sido o grande desafio de profissionais que desejam atuar no continente. Um exemplo é a medicina tradicional chinesa, que difere totalmente da medicina ocidental.
A China é um dos países asiáticos que mais têm oportunidade para quem deseja exercer a profissão de médico e várias áreas de especialização têm boa demanda de profissionais. Se você deseja atuar na profissão de médico, as cidades com maiores oportunidades são: Pequim (capital), Xangai, Tianjin, Guangzhou (Cantão), Shenzhen, Wuhan e Dongguan. Os salários variam bastante e podem chegar a USD 4.106, enquanto o salário médio da China é de USD 1.275.
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Finanças
A área de finanças e investimentos é, com certeza, a área que mais cresce no continente asiático. A prova disso são as diversas empresas e as gigantes financeiras que têm se instalado na região.
As Fintechs mundiais vêm crescendo exponencialmente a cada ano. Mas, a Ásia, hoje em dia, é um dos maiores pólos desse crescimento. Tornando-se um grande hub de empresas financeiras, aprimorando os processos e os resultados do mercado financeiro de todo o mundo. Se você pensa em investir nessa área, saiba que a Ásia é o mercado mais promissor e atrativo para quem atua nesse segmento.
Farmácia
O mercado farmacêutico da Ásia vem tendo um crescimento exponencial, se destacando, principalmente, no desenvolvimento de novos medicamentos e no tratamentos para doenças que atingem a humanidade.
Espera-se que o mercado farmacêutico da Ásia tenha um crescimento no CAGR de 8,4%. Esse índice mede a taxa anual de crescimento sobre o retorno do investimento feito em determinada área. A Ásia tem um mercado promissor e, se você deseja atuar no segmento farmacêutico, a demanda por profissionais dessa área só tende a crescer.
Recursos Humanos
Uma área muito buscada pelas empresas asiáticas é a de RH. Um profissional dessa área, que tem como foco o garimpo de talentos no mercado, tem se tornado a arma secreta das grandes companhias e não seria diferente na maior potência da Ásia.
A China tem se tornado um dos melhores destinos para quem pensa em fazer carreira nessa área. O país asiático tem grandes multinacionais instaladas em seu território e, para além disso, por ser uma grande potência econômica, a China tem atraído muitos profissionais da área de Recursos humanos, para tornarem seus processos de captação de talentos mais atrativos para profissionais de alta performance e muito capacitados.
Entender que trabalhar fora do seu país não é uma tarefa fácil, te tornará uma pessoa muito mais preparada para trilhar uma carreira de sucesso. Seja qual for o seu segmento, dedique-se, estude e aprenda novos idiomas. A certeza de uma carreira de sucesso está diretamente ligada ao tempo que você dedica para tornar esse projeto em realidade.
Engenheiro de Materiais
A China é o maior produtor e consumidor de plásticos de engenharia na região, por ter uma grande disponibilidade de matéria prima e a baixo custo. Isso torna o país um dos principais pólos para quem deseja investir nessa área.
O gigante asiático tem grande demanda por profissionais dessa área, principalmente para atuar nas indústrias do setor automotivo. Empresas do setor de eletroeletrônicos também têm crescido e a busca por profissionais capacitados tem seguido esse ritmo de crescimento.
É preciso falar inglês para trabalhar no mercado asiático?
Sim, dominar o inglês é fundamental para conseguir trabalhar no mercado asiático. Outros idiomas também podem ser ótimos para conseguir se destacar e fazer mais negócios. Estudar mandarim e ter interesse por outros idiomas são fatores que podem te ajudar bastante a construir sua carreira internacional.
Descubra 12 termos em inglês utilizados no mundo corporativo.
Carreira internacional: Entrevista com profissional de comércio exterior
Na segunda reportagem da série ‘Profissões’ entrevistamos o profissional brasileiro de comércio exterior Dimas Bornhausen que morou em Hong Kong durante 9 anos. Dimas se preparou para atuar no mercado internacional. Ele já morou também nos Emirados Árabes Unidos, na França, Estados Unidos e China e atualmente, mora em Dubai.
O profissional é natural de Santa Catarina e sempre se dedicou muito a sua formação profissional e no aprendizado de línguas. Confira a entrevista completa sobre sua trajetória morando fora do país e seus conselhos para quem pretende ter uma carreira internacional.
1) Como surgiu a oportunidade de mudar de país?
A oportunidade surgiu através da necessidade da empresa em que trabalhava em enviar um brasileiro para trabalhar juntamente com a equipe da Ásia, que na época era composta apenas por locais. Por se tratar de uma empresa brasileira, identificou-se que uma aproximação maior entre a cultura de trabalho brasileira e a cultura de trabalho asiática seria benéfica à empresa para um melhor aproveitamento dos talentos e gerar assim uma melhor performance da operação da na Ásia como um todo.
Hong Kong não foi uma escolha minha, mas foi uma oportunidade que me surgiu dentre algumas outras possibilidades em que na época discutia-se. A empresa possuía escritório na China e buscava transferir suas instalações para outro mercado, que fosse de acesso mais fácil para viagens, com livre fluxo de informações (uma vez que na China existem restrições quanto à isso) e regras mais claras quanto à uma empresa estrangeira instalando-se no país.
Não foi minha escolha, porém foi de longe uma das melhores experiências de vivência no exterior até então. Estar no meio de uma cultura tão diferente e em uma cidade tão cosmopolita e dinâmica como Hong Kong foi uma excelente oportunidade de exposição ao mundo, uma vez que lá existem empresas instaladas do mundo inteiro das mais diversas áreas.
2) Qual o cargo que você ocupou em Hong Kong?
Tenho formação na área de Comércio Exterior e atuei na gerência de negócios internacionais.
3) Você já sentiu preconceito por ser brasileiro?
Não, jamais senti algum preconceito. Inclusive as pessoas na Ásia gostam muito de brasileiros, geralmente quando sabem de sua nacionalidade abrem um largo sorriso e perguntam muitas coisas de nosso país.
4) Qual a dica que você dá para quem quer mudar de país?
A primeira coisa é buscar dominar algum idioma estrangeiro, o inglês de primeira mão. Porém não restringir-se à ele, pois em muitos países (não só aqui na Ásia) o domínio de uma terceira ou quarta língua faz grande diferença. Principalmente quando você vive em uma cidade global, falar inglês já não é um diferencial, mas sim um requisito mínimo onde as empresas pouca dificuldade tem em recrutar talentos que falem inglês fluente.
Importante saber que país pretende-se viver, trabalhar e saber falar um pouco da língua local e se no caso o inglês for a língua local, buscar um outro idioma em paralelo ao Português que seja de valia para aquele país para aumentar suas chances de ter melhores oportunidades de emprego. Outra questão importante é você estar aberto e receptivo ao “novo”, vivenciar todas as diferenças de coração aberto tentando compreender e se ajustar neste novo mundo, neste novo país de cultura e costumes diferentes.
5) Como é possível competir no mercado de trabalho mundial?
Para competir no mercado de trabalho mundial é preciso adotar uma linha de pensamento global para moldar-se ao mundo e não mais apenas aos moldes de bases locais. É necessário flexibilidade e abertura ao novo, preparação para mudanças, entendimento de outros negócios em áreas fora de sua formação.
Quando inserido no mercado de trabalho mundial você passa a competir com profissionais do mundo inteiro, que são tão bons ou mesmo melhores que você. Ou seja, a competição é ainda mais acirrada. Principalmente se você chega em um novo país sem emprego garantido e seu status de imigração atrela-se à um visto de trabalho; você na maior parte das vezes deixará de ser prioridade em muitos dos processos seletivos mesmo que suas qualificações atendam aos requisitos da vaga, unicamente pelo fato de as empresas darem preferência por profissionais locais ou que tenham status que lhes permitam trabalhar sem a necessidade de uma empresa patrocinadora de visto de trabalho.
Existem diferentes razões para isso, custos para as empresas ou mesmo limitações quanto ao número de funcionários estrangeiros por tamanho de empresa. Cada país tem suas regras com relação à isso. Porém é possível e há muitos brasileiros espalhados pelo mundo inteiro trabalhando nas mais diversas áreas.
Tentar buscar formas de diferenciação que valorizem suas qualidades como profissionais para atrair atenção de empresas que necessitem de profissionais com tais habilidades e experiências pode ser uma das alternativas. Há muitas empresas brasileiras instaladas mundo afora, assim como há muitas empresas estrangeiras fazendo negócios com o Brasil. Tente descobrir estas empresas pois suas chances serão maiores nestas empresas, onde sua nacionalidade, idioma mãe e cultura em si o tornam um candidato mais propício para conseguir uma vaga de emprego e conquistar seu diferencial frente a grande competitividade do mercado de trabalho.
6) Qual o maior desafio da sua carreira?
Aprender a lidar com as diferenças. No Comércio Exterior você lida com o mundo; com pessoas das mais diferentes culturas, comportamentos, formas de viver e trabalhar; então como um profissional desta área você precisa buscar mecanismos que lhe permitam absorver estas diferenças da melhor maneira, a fim de que elas venham para agregar e tornar você uma pessoa melhor.
7) Qual a maior alegria que você já viveu no exterior?
Foram muitas, difícil encontrar uma única que possa representar todas elas. Mas algo que me deixa muito feliz é receber a visita de familiares e amigos, que para mim é uma forma de compartilhar um pouco mais das oportunidades que a vida me deu e me dá. Poder dividir um pouco do meu dia a dia e inseri-los nesta diferente cultura, para que eles aprendam também a lidar com estas diferenças dando a chance de conhecerem e aprenderem algo novo para tornarem pessoas mais preparadas e melhores é algo muito gratificante para mim.
9) É possível um brasileiro ser referência profissional na China?
Sim, é completamente possível. Conheço muitos casos de sucesso, onde amigos, colegas e conhecidos que além de bons profissionais, se tornaram líderes de grande prestígio no mercado Asiático. O brasileiro tem como característica ser alguém esperto, ligado, sociável e de senso crítico, bons em buscar soluções à diferentes problemáticas. Estas características se usadas da maneira correta e de maneira profissional e ética, podem ser muito favoráveis ao seu desenvolvimento por aqui na Ásia.